"Eu e minha irmã fomos há
um lugar tipo um corredor com vários quartos, ao chegar tinha uma mulher
sentada no ultimo quarto lendo as mãos das pessoas. Minha irmã me chamou para irmos
falar com ela para ler nossas mãos. Essa mulher disse que eu teria um filho do
diabo e que eu não aceitasse. Fiquei apavorada. Quando leu a mão da minha irmã
disse que ela iria morar no aldebarã e teria muitas riquezas. Então falei que
pra minha irmã só sai coisas materiais e riquezas, mas pra mim apenas coisas
espirituais e ruins.
Passei dias com medo da
previsão. Aconselhei-me com uma mulher e ela disse para não me preocupar. Fui
também falar com a minha mãe, mas ela me disse “Claudinha na bíblia diz que não
devemos consultar astrólogos, feiticeiros, cartomantes etc.” Nessa hora meus
olhos foram abertos e o medo passou.
Minha mãe pediu para
irmos naquele lugar, então eu, minha mãe algumas meninas fomos lá. Ao chegar
nesse lugar pessoas estavam dançando e fui dançar (um homem estava se
escondendo atrás de mim). Ainda dançando, as meninas foram me chama, pois minha
mãe estava passando mal. Fui ajuda-la, ela queria desmaiar. Peguei na sua boca
e saiu uma corda grossa e preta e comecei a puxa-la. Os olhos de minha mãe
ficaram arregalados. A boca dela fechou e a respiração não queria continuar.
As pessoas diabólicas daquele
lugar começaram a perseguir a gente, então marcamos de nos encontrar em outro
lugar. Cada pessoa correu para lugares diferentes. Corri e pulei casas, entrei
numa casa enorme com imagens. Mas dai pulei pra casa ao lado que aparentemente parecia
uma igreja evangélica e havia pessoas falando línguas estranhas e em especial
uma mulher. Quando acabou fui embora com algumas pessoas que me alertaram para
eu não me enganar, pois aquelas pessoas da igreja estavam unidas as pessoas diabólicas.
Fiquei impressionada e argumentei “mas aquela mulher falava língua estranha”.
Então prossegui
correndo com os pés descalços. No caminho (em uma rua) passou um carro vermelho
e dentro dele a minha mãe com um semblante triste, ela olhou pra mim e baixou a
cabeça. O carro estava cheio de gente. Então pensei que estavam no carro também
as pessoas com que marquei de me encontrar. Só que mais tarde uma pessoa me
falou que minha mãe não ia, pois estava grávida de um homem que era do lugar diabólico.
Corri muito, pois não
podia esperar por ninguém. Pensei no meu pai e fui chama-lo. Nesta hora ele
havia chegado do trabalho. Ele estava na cozinha e eu na porta, chamei-o por
três vezes, mas ele não quis ir. Então tive que ir embora. De repente cheguei a
um lugar parecido com o centro da cidade, com prédios, avenidas... e vi o Cristiano,
ele veio até a mim e perguntei onde estava a sua família, e ele disse que
estava no ponto. Perguntei se ele iria, e ele sorriu. Pensei que ele ia, mas
agarrou em meu braço e disse que não ia, e não me largou tentando impedir minha
jornada. Consegui me livrar dele e liguei para o Aranha que me disse que não ia
mais. Não pude fazer mais nada, pois tive que correr. Entrei em uma rua que
tinha tipo uma chácara, nele havia um portão para entrar. Muitas pessoas
disseram que iam, mas somente chegaram la 7 a 8 pessoas. Depois chegou mais 3
pessoas (do lugar diabólico). Quando vi a quantidade de pessoas pensei no que a
bíblia diz que muitos são chamados e poucos escolhidos.
Ao abrir o portão, as 3
pessoas do lugar diabólico não prosseguiram, pois nesse momento uma luz intensa
do sol brilhou e elas não aguentaram a luz. Então estendi a mão para uma mulher
morena e disse que ela ainda podia prosseguir, mas ela me disse que preferia a
luz cinza da lua que seu lugar oferecia. Então prossegui e havia um muro grande
naquele lugar, areia e uma praia. Quando vimos aquilo eu e as outras pessoas
começamos a correr de alegria pela areia e a nos abraçar. O sol daquele lugar
era muito brilhante. Era uma felicidade maravilhosa. Começamos a andar e a água
da praia mexeu e bateu em nossos rostos. Então perguntei como vamos atravessar
este mar? E de repente o mar se abriu e as águas se transformaram em duas
paredes de águas. No meio formou um caminho e no seu fim havia uma árvore.
Então disse maravilhada “essa é a arvore da vida?”.
Apesar de termos vistos
não atravessamos e decidimos voltar aquele lugar sombrio. Fomos nus e ninguém podia
nos ver. Esse lugar era um corredor cheio de quartos e dentro deles um monte de
camas de hospital com lençóis sujos. Logo na entrada vi um senhor sentado no
canto encolhido e sujo. Pessoas deitada nas camas havia um silêncio enorme.
Fomos andando e em cima de uma cama a bolsa do Aranha e ele estava na cama da
frente só que debaixo dela se tremendo e com medo. Fiquei triste, pois elas não
podiam nos ver. Então dissemos vamos bater nas portas para acorda-las? Então batemos
e eles ficaram se perguntando quem era. Só uma mulher nos viu, então perguntei
se ela queria vim conosco. Ela sorriu e disse que queria ir".
Acordei assustada e
chorando.
*Aldebarã: condomínio de rico
*Cristiano: ex namorado
*Aranha: meu marido
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